sábado, 19 de março de 2011

Tomamos um Banho Tático

Primeiro quero deixar claro que o Operário é um timinho que tenta vaga na série C. Não serve como parâmetro para nada, os seus meias e atacantes que deitaram e rolaram hoje na Arena não servem para o nosso time, se quisermos disputar a primeira divisão claro. Então não embarquem nessa de que o time deles é bom e isso e aquilo. E que podemos contratar este ou aquele. O que temos que fazer é se livrar dos nossos perebas.

Vi um primeiro tempo até bom do time no ataque só que na defesa o que eu disse no dia 02 de março na minha coluna: Para que Inventar? Concretizou-se hoje. O técnico do Operário estudou nosso time e colocou o time deles para jogar em cima do Manoel, que alem de apoiar tinha que voltar e cobrir a ele mesmo, pois o tal de Gabriel é muito ruim e não serve nem para o Paraná Clube da onde foi dispensado. 

Jogando por este lado direito nosso e contando com as falhas das nossas finalizações o time do Operário jogou tranqüilo e soube exatamente a hora de matar o jogo. Conseguiu um gol de bola parada depois de um breve momento de pressão e domínio do time deles. Se fechou e armou o ataque nas costas do Manoel junto com uma pressão na saída de bola por ali. Se Manoel é zagueiro claro que ele tem mais dificuldade para sair jogando. Você não pode achar e cobrar dele que ele faça o mesmo que laterais de oficio.

E assim saiu o segundo gol e o banho tático do time do Operário no fraco e convalido time do Atlético se configurou. Mas não pensem que acabou ali, pois seguraram a pressão no fim do primeiro tempo e voltaram para o segundo tempo totalmente armados e sabendo o que iria acontecer.

Diniz e Kleberson entraram e não surpreenderam em nada o time deles. Como disse aqui neste comentário no meu blog: Cornetada, Geninho é incapaz de mudar um jogo pensando no esquema tático e assim Diniz teve dificuldades pela direita tanto pela falta de ritmo como pela sempre boa marcação feita pelo time do Operário. Enquanto Kleberson sucumbia, igual aos outros, a marcação e tentava sem grande poder de armação. Chegávamos mas os lances decisivos eram todos perdidos, por falta de qualidade mesmo.

Neste ponto faltava o lance final para coroar o banho tático no Geninho. O terceiro gol no contra ataque. Mas antes disso um jogador do Operário conseguiu ser expulso e estragou toda a estratégia fazendo com que o técnico recuasse, acertadamente, o time. Mas eis que para nossa surpresa, com dez em campo, surge o contra ataque e o jogador do Operário teve duas chances de matar o jogo, no lance cara-a-cara Renan salvou e depois no rebote o jogador acerta trave.

Nosso time continuava a tentar, mas a marcação deles estava tão certa que quando Nieto ia para dentro da área levava dois marcadores, abrindo espaço para os volantes e meias entrarem e isso não acontecia, e quando ele saia da área ficava livre para receber e armar. Mas como disse no começo o técnico do Operário estudou nosso time, e ele sabia que nessas saídas do Nieto não aconteceria nada. E não aconteceu.

Sobre os jogadores nem vou falar muito. A parte tática decidiu o jogo quando a parte técnica falhou. Se não falha poderíamos até ter virado o jogo. Mas não conseguir fazer um gol no Operário dentro de casa é algo realmente preocupante. Nem que a preocupação vá até a próxima vitória, pois para muitos funciona assim: ganhou ta bom, perdeu ta ruim. 

Quando na verdade para quem vive o clube mais de perto, discutindo, falando, brigando até, sabemos que nosso problema é muito maior que uma derrota dessas porque jogando mal assim como hoje faz tempo que estamos, só não ve quem não quer.

Abraços

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