Sérgio Soares já saiu do campo de jogo no último confronto falando em mudanças e sustentou seu discurso em todas as entrevistas que deu.
Mas dai eu pergunto que mudanças são essas: Manoel será substituido pelo Gabriel: zagueiro que era chamado de lentão aqui no time falido da capital. Gonzales, outro expulso era banco e será que fará falta?
Disse no começo do ano que nosso time era bom, mas o elenco não acompanhava isso. Fui criticado por alguns, mas agora esta ai. No quinto jogo do ano, alguns jogadores expulsos, duas mudanças e que meia ficará no banco: Branquinho que sai do time por deficiência técnica? Se o time for mal é ele que vai entrar para mudar o jogo? E num campeonato mais difícil como vai ser?
Tirando estas duas mudanças obrigatórias temos outras duas: a volta de Madsom, natural esta, com a saida de Branquinho e a saída de Deivid com a entrada de Fransergio, que estava no time "C" e seria emprestado, mas não foi e agora é a solução para o mau desempenho do time. 
Gosto do futebol do Fransérgio, já provou que pode jogar em outras oportunidades, mas colocar ele desta maneira só soma para que seja queimado como tantos outros pratas da casa foram desta forma. quando o time esta mal entra um deles como solução para um problema que a gente sabe que é maior.
Não vai ser Fransérgio que vai fazer com que os laterais cheguem a linha de fundo e cruzem para a área, ou mesmo abram espaços pelas pontas para que os meias ganhem espaços e criem mais, e com isso possamos criar mais jogadas trabalhadas e não apenas aquele amontoados de jogadores pressionando o poderoso time do Roma.
Por jogar em casa a vitória vira, com certeza, mas como isso acontecerá é que me da medo. Se dará por um time que toque a bola, crie jogadas e domine o jogo, ou se dará apenas pela força da pressão exercida num time que ficará retrancado esperando um erro do furacão, e como já aconteceram vários nos outros jogos, para tentar ganhar ou empatar um jogo.
Ou será que a coisa vai ser mais séria e o Roma não respeitará a Arena e vira pra cima do Atlético? Bem se o jogo for assim ai não importará mais o resultado. As mudanças terão que ser bem feitas mesmo, começando pela comissão técnica, e que não seja só o técnico.
Abraços
domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Só Faltou a Culpa ser do Petraglia?
Parei de assistir o  jogo la pelo meio do segundo tempo, ver o que? Um bando em campo que não  consegue pressionar o Operário? No ultimo jogo a qualidade técnica de  alguns fez a diferença, neste não. Por isso o resultado só podia ser  este, e não perdemos de mais porque o time deles é muito ruim, mas muito  mesmo.
Mas como a torcida do  Cap gosta de se enganar la vai algumas das desculpas usadas pela maioria  que acha que ta tudo bem: falta vontade, falta postura, o juiz expulsou  o Ivan injustamente, o juiz não deu um pênalti, o Operário bateu muito,  o gol não tava impedido – é até isso ouvi – o campo tava encharcado, o  Madson não jogou, o ruralzão é só treino, o time ta sem preparo físico, o  time não tem ainda o conjunto pretendido, e a mais clássica de todas:  falta um segundo volante – essa é a melhor de todas, e só não escutei a  mais clássica de todas ainda, mas ainda acho que vou escutar: “A Culpa é  do Petraglia!!!!”.
    Levando em consideração que todas estas desculpas e mais algumas são  todas verdadeiras mesmo assim ainda teríamos que passar por cima deste  time ridículo do Operário. Ganhariííamos o jogo sem passar sufoco se  tivéssemos um técnico descente e alguns jogadores razoáveis, digo  razoáveis e não bons.
João Carlos sente o  mau momento da zaga toda e não pode ser crucificado por ter que comandar  um bando sem rumo que não sabe quem faz a cobertura do lateral, se esse  subir, e não sabe quem sobra na marcação dos atacantes, se forem dois  porque nem o Operário jogou com dois atacantes la na frente. Os volantes  que deveriam dar o suporte a zaga não sabem se marcam o atacante que  sai, ou o meia que entra e cai pelos lados. Os meias que voltam pra  ajudar apenas olham e não sabem quem marca o volante que avança. Assim o  time do Operário passeava na nossa intermediaria, mais ou menos como  nos “bons” tempos do velho Alan Bahia nunca esquecido.
Aliado à total falta  de tática defensiva a má qualidade dos laterais, principalmente ontem,  fez que os dois tomassem um vareio de bola, Paulinho deve ter sonhado  com o tal de Liza de tantas bolas que perdeu pra ele, e no ataque não  conseguiu cruzar nenhuma bola. Imagine que o lateral titular do Atlético  há seis meses não conseguiu ir à linha de fundo do Operário nenhuma  vez? Pode isso Arnaldo? Na direita o protegido da comissão técnica  cruzou uma boa bola da intermediaria, é não foi da linha de fundo, mas o  gol foi anulado por impedimento.
No ataque a coisa  melhora um pouco porque a qualidade técnica de alguns se sobressai, não  foi o caso ontem. Baier esteve mal à partida toda, mas correu sempre  junto com Lucas. Os dois foram o ponto positivo do time ontem, ou o  menos pior como dizem. Branquinho ta perdido, não sabe se vai ou fica,  se joga ou vê a banda passar, levou varias faltas e só. A saída de bola  ainda rende alguma coisa com Paulinho pela esquerda, mas nada pela  direita. Deivid levou a culpa de várias coisa, enquanto Ale, outro  protegido do SS, não marcou ninguém e a tão falada saída de bola dele  não apareceu ainda, pra dar passe de dois metros até o Alan Bahia fazia.
Assim cobrar do ataque  fica difícil, mas não da pra ver o Guerron fazer 20 faltas por jogo, ai  a culpa não é do meio campo né? Lucas, como falei, só mostrou vontade.  Mas varias vezes conseguiu dominar a bola e não tinha com quem jogar.  Não existe um posicionamento definido entre os meias e a chegada dos  volantes a frente, parece tudo na base do “vamo que vamo”. Há mas no  segundo tempo melhoramos? Não, fizemos uma abafa com o time todo a  frente e quase não conseguimos entrar na área deles. E não levamos o  segundo gol porque eles são ruins demais.
O ano começou errado,  mas da tempo de consertar: Se eu fosse o técnico mandava a campo o time  que foi pra África e fazia uma mini pré-temporada com este até o fim do  primeiro turno, pois este já foi né? Com treinos de  verdade, tanto físico quanto tático, porque jogando quatro jogos em 12  dias quando ele treinou? Ou vai corrigir o time como até domingo?
Se o SS quer ficar o  ano todo ou muda agora ou vai embora como todos dizem se perder o  Atletiba, eu sinceramente queria que ele fosse antes junto com o OB,  porque se esse ficar quem vier vai ter que continuar escalando os  protegidos. Ou será que as desculpas dadas vão continuar mascarando o  desempenho do time? E se você sabe mais alguma desculpa coloca ai nos  comentários e vamos ver até aonde isto vai.
Abraços
sábado, 22 de janeiro de 2011
Ele é o Lucas e Só
Se  temos algo de bom para falar do jogo de hoje foi a volta do Lucas e  seus dois gols no jogo. Teve um primeiro tempo apagado porque o time não  jogava perto dele, sozinho não vai resolver nada.
Sérgio  Soares disse durante a semana que Baier era o segundo volante do time e  jogaria nessa função, no começo do segundo tempo ele da entrevista e  diz que Baier deveria ser meia e não volante e que corrigiu isso. O cara  ta todo perdido, escala errado, substitui mal e nem quando fala mantém  uma coerência.
 Assim  no primeiro tempo não fizemos nada, apenas algumas bolas paradas e um  chute a gol e uma cabeçada. Sem meio campo que marque e sem armação  tomávamos sufoco do poderoso Irati. . Se Diniz não vinha bem, Pimentel  foi nulo e errou tudo, Manoel errou uma bola e foi vaiado, Pimentel  errou todas e nada. Igual a Paulinho que tinha uma avenida pela  esquerda, principalmente no primeiro tempo, e não ia à linha de fundo.  Branquinho não jogou de novo nada. Fica difícil de o time render com  tantos jogadores sem fazer nada em campo. Sobre o ale só uma observação:  Chico faz uma falta tremenda nesse meio campo.
No  segundo tempo com a “modificação” feita pela subida de Baier para a  meia o Furacão passou a pressionar o Irati e conseguiu a virada na base  da qualidade técnica dos seus jogadores. Lucas subiu de produção, pois  tinha um meia para jogar com ele e ajudar ao Madson. Guerrón fez apenas  uma boa jogada no jogo todo, e foi gol. Madson infernizou, mas  principalmente no final foi fominha demais. Esses três foram o jogo, o  resto é o resto.
Dominamos  o segundo tempo até virar o jogo e depois fomos mantendo a bola até que  no final o Irati voltou a dominar o jogo e atacar mais. Mas SS colocou  mais um zagueiro para segurar o resultado e assim não passamos muito  sufoco, mas também não fomos pra cima matar o jogo.
 Espero  que SS reveja seus erros, que vem de longe, e mude este time logo.  Assim não chegaremos a lugar nenhum, parece mais um bando em campo do  que um time com alguma tática. Não tem mesmo o que comemorar, fora o “Eu  sou o Lucas”.
Abraços
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Três Pontos
Fora os três pontos só  a boa entrada do Henan, que participou do primeiro gol e se movimentou  bastante. Foi muito melhor que outras nulidades que eram considerados  craques. Se na derrota foi o caos total agora já temos um novo quadrado  mágico, o torcedor atleticano faz tempo que gosta de se enganar.
João Carlos segurou  bem o primeiro chute e depois se enrolou todo no segundo e acabamos  tomando o gol, no resto do jogo não comprometeu. O pia é novo e não  entendo porque querer crucificar ele nos primeiros jogos. Neto falhou  várias vezes e ninguém o condenava, porque o tratamento agora é  diferente?
Madson aprontou a  correria e acho que pode crescer ainda. Branquinho totalmente nulo, e  Guerrón fez três jogadas no primeiro tempo e três no segundo. Mas duas  no segundo foram decisivos. Ganhou fôlego novo, pois no primeiro jogo  foi nulo.
Lucas perdeu gol feito  e pelo menos se movimentou mais que os cones que jogavam antes. Ainda  ta fora de ritmo, no Japão é outro mundo o futebol. Esperamos que de  certo.
Não entendo porque  renovaram o contrato do Diniz se é sempre ele que sai, e hoje entrou o  tal de Pimentel que nem sabia pra que lado correr, preocupante.
O resultado foi  conseguido na base do sufoco e na sorte pura, pois o Malutron teve a  chance de matar o jogo em alguns contra ataques, mas perdia-se na hora  do passe final. Assim mascarasse o total despreparo do time, tanto  físico como tático.
Se SS falou que Baier é  o segundo volante ou ele esta perdido ou não consegue jogar assim.  Branquinho totalmente perdido com Madson ainda não sabem como se  movimentar. Se Guerrón fica fixo na direita o mais certo era abrir outro  na esquerda, mas parece que existe um revezamento que deixa falha  ainda, e junto com o baixo aproveitamento do Paulinho no ataque torna  nosso lado esquerdo quase nulo. Quando Madson e Branquinho caem por ali  ao mesmo tempo as jogadas aparecem, mas daí abre um buraco no meio. Nada  que o treinamento e o tempo não resolvam, ou não.
Voltando ao João  Carlos e Manoel: são patrimônios do furacão e se jogadores que vem de  fora, e não jogam nada,tem todas as chances do mundo porque os dois vão  ser condenados e queimados como tanto outros da nossa categoria de base  foram. Além do apoio da torcida, eles precisam do apoio dentro do clube  também, bem ai já é querer demais.
Abraços
domingo, 16 de janeiro de 2011
Os Reforços de 2011
Antes do jogo o  Furacão iria golear, depois o time todo não presta mais. Vai entender o  torcedor. Sobre o jogo nem tem muito que falar, jogar contra um time que  vem jogando junto há seis meses com apenas uma semana de treino pode  ocorrer esses micos ai. O time não joga nada, falta tática, pois o  técnico sem treino nenhum já alterou o time durante o jogo várias vezes,  falta preparo físico e falta ritmo de jogo para que a melhor qualidade  apareça.
Agora fica claro a opção pelo paranaense  em troca de uma pré temporada bem feita e isso preocupa e muito. Lembro  que ano passado não jogamos a Sul Americana ainda. Então o volume de  jogos durante o ano será maior ainda. Se mantiverem esta postura de  priorizar a todo o custo o paranaense além de passarmos alguns micos,  todos sem importância para este que escreve, ainda corremos o risco de  perder alguns jogadores importantes durante o ano. E venho dizendo que  nosso time é bom, mas o elenco não. Faltam ainda algumas peças para  qualificar mais o elenco para o ano todo. Mas parece que pelo menos para  o Paranaense é isso ai. Vamos então ver o que são nossos reforços.
Para o elenco deste  ano o furacão trouxe 11 atletas, sendo que dois chegaram ainda ano  passado para testes e acabaram ficando para este ano, todas essas  informações são retiradas da mídia, não inventei nada, nem to julgando  ninguém, apenas fazendo um resumo da carreira dos reforços, vamos a  eles:
Silvio, goleiro, 22  anos, jogava no Cianorte, foi para o Inter de Porto Alegre, chegou a  fazer alguns jogos como titular,depois chegou a dar entrevista para a  mídia de Cianorte como jogador vendido para a Inglaterra mas acabou não  indo. Jogava no time B do Inter.
Marcos Pimentel,  lateral direito, 27 anos, foi campeão baiano pelo Vitória em 2010,  depois foi dispensado e foi para o Ceará onde era o terceiro lateral do  elenco, disputou poucas partidas no Brasileiro.
Gabriel, zagueiro, 23 anos, já jogou por Bahia, Grêmio, Vitória, Democrata, 15 de Novembro e Bragantino. No ano passado, o zagueiro jogou no Paraná Clube, onde trabalhou com o atual técnico atleticano. Em 2010, foi para o Avaí, realizou apenas 16 jogos no Basileirão.
Flávio, zagueiro, 23  anos, Esteve no Joinville, Marília, Vila Nova e até no modesto Guarany  de Garibaldi. Seu último clube foi o Grêmio Prudente. Ainda não esta  regularizado para jogar. Por que?
Ale, volante, estava  no xará mineiro onde fez apenas 11 jogos no Brasileiro, no primeiro  semestre estava no Santo André onde foi vice paulista com Sérgio Soares.  Mais um atleta emprestado.
Madson, meia atacante,  destacou-se muito no Vasco e estava no Santos onde apesar de jogar bem  envolveu-se em muita confusão extra campo. Espero que volte a apenas  jogar futebol. Mais um atleta emprestado.
Wescley, atacante, 26  anos, jogou já no CRB, Bahia de Feira de Santana e estava no Sampaio  Correa onde até metade do campeonato estadual era reserva do meio campo.  Tornou-se titular como atacante fez onze gols e se tornou artilheiro da  competição. Na série D o time foi eliminado na terceira fase. Mesmo  assim o seu empresário fazia um leilão entre o Sampaio e o Ceará pra  continuar com o jogador. Segundo a imprensa de la o Furacão ficou com  jogador por R$ 460 mil reais, sendo R$ 200 mil para o empresário dele.
Henan, atacante, 23 anos, artilheiro do Red Bull da série A3 do Paulista ano passado. Estava a dois anos no clube.
Lucas, 32 anos, nos  últimos dois anos no Japão não estava bem por causa de muitas contusões,  mesmo assim ainda era o vice capitão da equipe. Não precisa falar mais  nada dele.
Mateus, volante, 21  anos, formado no Cruzeiro jogou pelo América do Rio e pelo Ipatinga,  chegou ano passado fez testes e foi aprovado.
Jailton, meia, 21 anos, veio do Campinense, fez testes e ficou no clube com contrato até 2015.
Estes são os reforços  trazidos pela diretoria, e MM vem dizendo que ninguém investiu mais no  Brasil que o Atlético. É sério, ele disse isso mesmo. Vamos esperar para  ver o que dá. Se no primeiro jogo do ano dois reforços só foram  titulares - Lucas não tem condições de jogo ainda e seria titular? –  acho que falta ainda alguma coisa para o elenco.
Abraços
domingo, 9 de janeiro de 2011
Um Balanço de 2010
Antes de entrar no futebol de 2011 do furacão resolvi lembrar como foi o ano passado para que algumas coisas fiquem nos seus devidos lugares. Não quero ser o dono da verdade, mas esta coluna é como me lembro do time no decorrer do ano. Sei que muitos vão discordar, mas afinal a graça ta ai mesmo.
Começamos o ano com a base que fugiu do rebaixamento, inclusive o técnico, e o time suava para ganhar partidas no fraquíssimo campeonato estadual. Lopes armava o time no que eu chamo de 5-3-2, pois seus alas têm mais obrigação de marcar do que atacar. E sempre com dois volantes o time sofria na criação, principalmente pela ausência de Baier que se contundiu na primeira partida por falta de uma pré temporada bem realizada.
Lopes caiu invicto e dizendo que o time estava em formação e a pré temporada elaborada por ele ia dar resultado na frente. Mas até o Marcelo, que vinha sendo nosso melhor atacante, ele conseguiu contundir fazendo-o ficar dentro de campo machucado para ganhar um jogo que ele dizia que não tinha importância.
Depois de sua saída assumiu o time o Leandro Niehues e durante cinco jogos ele fez o time jogar bola. Foram cinco vitórias como tem que ser no estadual. Mostrando que mesmo jogando mal o time tem que vencer na força da camisa. Escalava o time num 3-5-2 só que com dois meias. E isso fazia a diferença contra os times fracos do paranaense. Só que daí mesmo com o time jogando certo resolveu tirar um dos meias e voltar com mais um volante. A partir daí o time desengrenou e ele passou a fazer uma bobagem atrás da outra, menos a de tirar um dos volantes.
Agora vem o maior absurdo que já vi no furacão nos últimos anos: Leandro era interino, passou a ser efetivo, foi demitido, e voltou a ser interino de si mesmo, enquanto a diretoria não achava um técnico para assumir o time. Um absurdo que nos custou as nove primeiras rodadas do brasileiro, e fez uma das diferenças para que não conseguíssemos a vaga na Libertadores.
Depois de várias tentativas Carpa assumiu o time e teve todo o tempo do mundo para treinar o time. Neste meio tempo vários reforços chegaram ao clube, treze para ser mais exato nesta janela da Copa. Desde o inicio jogou no esquema 4-2-3-1, mas muitos insistiam em esquemas diferentes. Até o tal de 3-5-2 era visto por muitos. Mas time definido que era bom nada. Começou com Bruno Costa de lateral esquerdo e Paulinho como meia atacante pela esquerda. Com o apoio do Chico por este lado nosso ataque por ali ficou forte, mas inexplicavelmente tirou Bruno Costa, que mesmo jogando bem menos fez mais gols e deu mais assistências que todos os outros laterais que jogaram por ali juntos, e recuou Paulinho. 
Foi esta a mudança principal, mas tiveram outras até de menor destaque. Como a saída de Nieto depois de ter feito duas partidas boas no time. A insistente mania de deixar Branquinho no banco, e a implicância com Wagner Diniz, que fez gols e deu varias assistências, mas era sempre o primeiro a sair e chegou a ficar no banco enquanto Granja não jogava nada. Colocar jogadores que nem com o time principal estavam treinando, e queimar alguns jovens prata da casa, que entravam e saiam sem ter uma seqüência, como alguns que vieram de fora tiveram mesmo jogando mal.
Mas o Carpa não foi só defeitos e levou o time a fazer partidas com ótimo futebol, mesmo em derrotas. Ele mostrou a todos que não precisávamos jogar no 3-5-2, que há vida fora deste esquema que a mídia paranaense tanto adora. Montou um time que não apenas jogava no ataque, mas pressionava quando não tinha a bola. Jogava com dois volantes, um de cada lado, bem adiantados, e com a ajuda dos dois meias atacantes pelos lados pressionava o adversário. Assim vários gols e jogadas nossas saíram desta pressão, junto, é claro, da bola parada que sempre foi nosso forte. Carpa variou e chegou a usar o 3-5-2 em alguns momentos, e mesmo um 4-3-3 mais claro, mas foi o 4-2-3-1 com seus meias atacantes pelos lados e volantes sempre marcando adiantados que caracterizaram seu time.
Por isso agradeço ao Carpa, apesar de tudo, por me fazer assistir futebol de novo, e não aquelas retrancas onde todos marcavam la atrás o tempo todo. Se ele tivesse chegado antes, claro que não foi ele a primeira opção da diretoria, e com um pouco mais de qualidade no elenco poderíamos estar preparando o time para a Libertadores. E claro se não fosse a falta de palavra dele abandonando o time no meio do caminho.
Quando Carpa se foi e Sérgio Soares assumiu parece que o time sentiu. Voltou a esperar o adversário la atrás, sem aquela postura de jogar pra cima o tempo todo. Apesar de o time continuar ofensivo só que agora jogando num 4-4-2 mais claro com dois meias, o time não agredia tanto e esperava o adversário atacar para tentar fazer algo depois. Mesmo jogando em casa esperávamos la atrás e tentávamos contra-atacar depois. 
Muitos desfalques também ajudaram a não manter a boa fase do time, que se reergueu no final mas pecou nas ultimas rodadas e entregou a briga da vaga pela Libertadores. Acho que Sérgio Soares errou muito, principalmente nas substituições durante os jogos, e isso nos custou vários resultados. Espero que este ano começando um trabalho ele possa ir melhor. 
Espero que este ano os erros não se repitam: troca de técnicos, indefinições nas contratações, jogador contundido por falta de preparo e por ai vai. Queremos um ano onde poderemos brigar pela Copa do Brasil e Sul Americana, e depois ainda chegar bem no Brasileiro. Espero, pelo menos, ver o bom futebol para frente que vi na Arena no segundo semestre. Na próxima coluna comento sobre os reforços que chegaram e se realmente teremos um time mais forte este ano.
Abraços
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